Ontem à nôte
fui ó mê primêre
sarau de cóne-dóblé
Foi benite... foi...
Óvi os cântigues...
Havia um que devia ser o méstre
que cantáva más cós ôtres...
Esse era o que táva em transe
guinchava que dáva dó...
Aquile deve dár dôres...
Suma melher a parir
dá grites de mêa nôte
e aquile é só um môce pequene
a sair purum bráque
Qué um bráque
que tá même fête qué pra ísse...
Quer dizer,
na é só pra isse que lá tá o bráque
que tamênhe se lhe dá ôtres uses...
I há cá umas quê cá sê
que lhe dão má use
có trápe das mesas do set'xtrelas...
Aquile já na é um trápe...
parece um xeperdício
cóme ós que se usa pra dár lustre ós ráies das ciclétas
Essas ó mênes na guinchem ó parir
c'aquile deve tár má largachão, má lássecús môces nascem de xecurrega...
Mas há umas que guinchem cóme ó rái
e até grunhem...
Agora imaginem-me
o qué tirar um xepirite máldôze
cainda per cima na quér sair
que tá lá metide no funde, aconchegáde
má agarradinhe cás carrássas!
Ainda per cima
pôndéque o xepirite àvéra de sair!
Bom, só sê cú homem tercia-se tôde,
guinchava, uivava, táva lôque!
Na vólte má lá!
Mês crídes buizes...
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