quinta-feira, 20 de setembro de 2007

VOU PARA O PENTELHÃO

Hoje decidi que sou especial!
Estou farta que me ponham para baixo.
Essas invejosas...
que não valem nem um fungo
da minha unha do pé!
Quando morrerem
vão ser comidas pelos bichos,
junto com as outras mortas iguais a elas...

Ao menos os bichos que as comam
depois de mortas.
Já que em vida ninguém lhes pega.

Cá eu quando morrer,
daqui a muitos anos,
(Morrer não, falecer!
que pessoas como eu não morrem...
falecem.)
vou ser cremada,
com cremes da Givenchy e da Hermes
e depois vou ser trasladada
pró pentelhão!

Porque eu, agora, vou ser escritora.
Até já fiz um poema:


AS COMADRES

SOBRELHA E RAPADA



Era uma vez duas amigas
que andavem sempre lado a lado!
Uma tinha uma grande sobrelha
e a outra o buço rapado!

Eram as duas escanzeladas
mas andavem cheias de pluma.
Pareciam era duas esfregonas
mas com um pau para cada uma!

É que elas eram amigas
Mas por trás: Valha-me o Senhor!
Falavam mal uma da outra...

Ui, qual das duas a pior!

Depois juntas, nos passeios...
pareciam duas santas...
Mas tinham tanto de boazinhas
como de duas grandes antas!

Quando não gostavam de alguém,
eram as duas muito más.
Uma zurrava doida...
A outra, dava coices para trás.

Não havia nada a fazer!
Eram umas infelizes, mal amadas.
Quanto menos se é... mais se quer parecer.
Dá-me pena... coitadas!



Quem com ferro mata
com ferro morre.
Come gelado de copo
que de pau escorre!

PS: A não ser que lambam depressa!

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